Uma criança que nasce é um verdadeiro milagre. - Alguém disse.
Arthur ainda virou a cabeça para onde parecia vir a voz, mas já não conseguiu ver quem dissera aquela frase tão bonita.
- Nasceu o meu primo, e foi exactamente isso que senti! - pensou o Arthur - uma verdadeira admiração, como que se tivesse ocorrido um verdadeiro milagre.
Inclinando a cabeça para o bebé, Arthur observava com muita atenção, as mãozinhas perfeitas, os dedos finos, tão finos que desafiavam a sua curiosidade.
- Como é que eles apareceram ali, tão perfeitos? - pensava. - Está tudo no seu lugar! - disse em voz alta, apontando ao mesmo tempo para aquelas mãos tão pequeninas.
- Foi a genética! - disse o pai do Arthur, com ar bonacheirão a beirar o convencimento.
Arthur, olhou outra vez para as mãos do bebé, virou-se para o pai, e perguntou:
- E quem é que fez a genética pai?
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